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Alunas do IFMT-Pontes e Lacerda representarão Mato Grosso na final da Olimpíada Nacional em História

Publicado por: Campus Pontes e Lacerda / 21 de Junho de 2019 às 12:43

Alunas do Instituto Federal de Mato Grosso Campus Pontes e Lacerda-Fronteira Oeste representarão o Estado na final da 11ª Olimpíada Nacional de História do Brasil, fase presencial, que acontecerá no dia 17 de agosto, em Campinas (SP). As equipes, “Herdeiras de Mahin” formada pelas discentes Amanda Namye Eguchi, Giovanna Garcia Tavares Oliveira e Laura Emilia de Macedo Lima (3º ano do Ensino Médio Integrado ao Curso Técnico em Administração) e “Winxtoriadoras”, integrada por Aline Gabrielli Silva Ferreira, Nathalia Frannkeusy Silva de Almeida e Regina Santos Souza (2º ano do Ensino Médio Integrado ao Curso Técnico em Informática-matutino) obtiveram a primeira colocação na região Centro-Oeste e também no ranking estadual. A competição é elaborada pelo Departamento de História da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e surge como uma proposta inovadora de estudo consistente de história.

Regina atribuiu o resultado ao esforço coletivo e apoio-orientação dos professores doutorando em história, Leonan Lauro Nunes da Silva e mestre em história, Manuela Arruda dos Santos Nunes da Silva. “Não pensávamos que chegaríamos à final, não tínhamos essa expectativa. Fomos passando as fases e ficou cada vez mais perto. Houve muitas dificuldades, tivemos que conciliar com os estudos regulares, a rotina, pois tínhamos que pesquisar bastante, vir à escola no contraturno, se reunir sempre que fosse necessário. Além disso, a orientação dos professores foi muito importante para nós”, afirmou.

Foram seis fases online até a final e na última prova o desafio foi retratar uma personagem que não está nos livros  didáticos de história e justificar o porquê deveria. Regina explicou porquê o grupo escolheu Cirila Francisca da Silva, a primeira professora de Pontes e Lacerda. “Queríamos trazer visibilidade para ela porque foi uma figura muito importante para a nossa cidade. Não vemos ela lembrada, mas se tornando cada vez mais esquecida. Apesar das dificuldades, ela foi expoente na área”.

Amanda também ressaltou o resultado, fruto de trabalho árduo e mútuo da equipe. “A Olimpíada é incrível, abre portas de conhecimento que nós não temos em sala, possibilita conhecer um mundo totalmente diferente do que vivemos, principalmente porque tem didática diferenciada. Faz com o que o aluno seja o centro, o principal nessa conquista. Agora, a expectativa é imensa. É a primeira vez que irei à final. Todo mundo deveria participar”.

Para a última prova, Amanda explicou porquê a equipe decidiu falar sobre Tereza de Benguela. “Tereza liderou o Quilombo de Quariterê na região de Vila Bela da Santíssima Trindade. Ela é um símbolo de força e luta feminina contra a escravidão. Foi uma personagem incrível e que merece esse reconhecimento”.

Orientação- Manuela destacou o comprometimento dos alunos e que o resultado é fruto de trabalho contínuo. “Duas das alunas são bolsistas do projeto de iniciação científica coordenado por mim, sobre a história de Tereza de Benguela. Isso mostra que não é um resultado isolado, é um conjunto de trabalhos, ensino, pesquisa e extensão que são aproveitados na Olimpíada de História. É uma competição interdisciplinar, professores de português ajudaram corrigir os textos, por exemplo. É uma discussão que engloba toda a área de humanas. Entendemos que promover olimpíadas científicas não é só participar, chegar à final e representar o Estado, mas trabalhar metodologia de estudo e iniciação científica no Ensino Médio. (…) O nosso resultado é expressivo porque estamos em um processo de corte nos Institutos e novamente esse ano, o Campus Pontes e Lacerda é a única instituição a representar Mato Grosso”.

Leonan reforçou o protagonismo dos discentes. “Entendemos o trabalho de orientação como importante, porque subsidiamos os alunos, indicamos as direções. Mas a competição, da forma que é feita, incita exatamente o protagonismo estudantil. São eles que vão atrás das informações, conseguem vislumbrar novos horizontes, buscam os conteúdos. É um trabalho coletivo entre eles, há discordância, mas precisam chegar a um consenso para responder as questões. É um aspecto interessante, porque crescem enquanto indivíduos e equipes”, afirmou. “As equipes que chegaram à final estão representando esse coletivo de estudantes que não chegaram, mas participaram das reuniões, ficaram no Instituto até altas horas da noite, nesse trabalho praticamente de tempo integral. A valorização deles é essencial”, completou.

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