A Diretoria Sistêmica de Tecnologia da Informação (DSTI) divulga nesta terça-feira, dia 17 de agosto, três relatórios institucionais produzidos como resultado das metas do programa #Esperançar. Os relatórios são: Diagnóstico de Infraestrutura da Conectividade Institucional; Investimento em TIC - Pandemia e Teletrabalho, e Dimensionar a força de trabalho de TIC no IFMT. Os relatórios servem para fazer um diagnóstico dos aspectos de conectividade, investimentos e mão de obra de TI com objetivo de otimizar os esforços em melhorias da área de TI para o pós-pandemia no IFMT.
A servidora Gisele Wmayma, responsável pela elaboração do relatório de Investimentos em TIC, relatou que o relatório de investimento TIC é de extrema importância para dar continuidade aos trabalhos que estão sendo realizados pelo IFMT, com estas informações é possível ter uma visão dos itens planejados no Plano Diretor de Tecnologia da Informação, que podem dar suporte aos discentes e servidores neste período de pandemia.
"Neste relatório, sugerimos prioridades de investimento em TI neste momento de pandemia: Internet, cabeamento estruturado, wifi, webcam, notebooks, fones de ouvido”, disse Wmayma.
O servidor Rodrigo Guedes, responsável pela elaboração do relatório de Diagnóstico da Conectividade Institucional do IFMT ressaltou a importância da realização deste diagnóstico com o objetivo de mapear a real situação da infraestrutura de conectividade de cada unidade do Instituto Federal, permitindo assim a elaboração de projetos, e de um plano de investimentos eficiente e adequado as reais necessidades institucionais.
“Com isso, poderemos estabelecer estratégias para proporcionar o acesso ao mundo digital com qualidade a toda nossa comunidade acadêmica”, salientou Guedes.
Neste relatório, segundo Rodrigo Guedes, é possível observar um retrato da infraestrutura de cada campus a respeito de rede de dados e conectividade.
“Por exemplo, há demanda para mais de 5.400 novos pontos de rede em todo IFMT, 72% dos campi necessitam de uma solução de firewall, há demanda para mais de 160 novos switches de rede considerando todos os campi e mais de 260 equipamentos de ponto de rede sem fio”, destaca Guedes.
A respeito do relatório de “Dimensionar força de trabalho de TIC no IFMT”, foi possível traçar um diagnóstico do cenário atual de mão de obra existente em todas as unidades do IFMT, bem como entender o perfil técnico de cada profissional.
Segundo o diretor de sistêmico de tecnologia da informação, Rafael Scarselli, a área de tecnologia da informação possui muitas especialidades, assim como a medicina, e assim como essa área, a formação do profissional de TI continua após a graduação, para especializar o conhecimento em determinada área.
No relatório é possível observar por exemplo que duas demandas urgentes do IFMT que são o desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis (smartphones e tablets) e tecnologia de conteinerização kubernetes para otimização de aplicações, não há especialistas no IFMT nestas áreas.
Scarselli observa ainda que existe uma deficiência no quadro de pessoal tanto nos campi como na reitoria, de pessoal para área de TI. A mão de obra existente hoje nos campi representa 59% do necessário, enquanto que, na DSTI existe apenas 32% da mão de obra necessária para atender as demandas atuais do IFMT. Isso faz com que haja falta de serviços importantes, tanto nos campi como na DSTI.
“Para citar algumas áreas importantes, observa-se que não há servidores na DSTI da área de governança, responsável pela normatização e atendimento a legislação vigente, que na área de TI é muito acentuada e sofre constantes atualizações. Também não há nenhum servidor na área de gestão de banco de dados, responsável por cuidar de todos os dados institucionais. Também não há servidores na área de segurança da informação, vital para proteção do uso de tecnologia e dados institucionais”, finaliza.
