Em 2022 a Rede Federal ultrapassou a marca de 1.5 milhão de matrículas, que estão distribuídas pelos 633 campi espalhados por todo o Brasil.
A história da criação da configuração da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica como conhecemos atualmente completa, nesta quinta-feira (29/12), 14 anos. Os Institutos Federais se tornaram uma das mais robustas e importantes políticas de Estado de inclusão e acesso à educação pública, gratuita e de qualidade a partir de um modelo de ensino único, que atrai olhares do mundo todo, alçando as instituições a um patamar de protagonismo e vanguarda.
Concretizada pela Lei nº 11.892/2008, tais instituições são reconhecidas pelo seu modelo de ensino, reunindo educação profissional, básica e superior, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino. O modelo verticalizado é um diferencial de excelência, como avalia o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Claudio Alex Jorge da Rocha.
"Os Institutos Federais são socialmente referendados pela população devido ao legado construído ao longo dos anos. As pessoas conhecem o trabalho que é desenvolvido nas instituições. Essa base sólida, com gestões sérias e competentes, é que nos ajudam a superar as crises que vivenciamos nos últimos anos”, destaca o presidente do Conif.
O reitor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), professor Julio César dos Santos, relata que durante esses quatorze anos os Institutos Federais têm vivido esses grandes desafios, mas sempre apresentando resultados satisfatórios para a comunidade.
"Através da entrega da formação dos nossos estudantes no ensino técnico, superior e em pós-graduação, e do desenvolvimento dos nossos projetos de pesquisa e de extensão, os Institutos Federais, sem dúvida nenhuma, são uma instituição exemplo para o país e com entregas muito importantes, graças ao empenho e dedicação de uma equipe compromissada com a educação profissional e tecnológica e com as pessoas, com os nossos estudantes principalmente".
Modelo de excelência
Os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia foram criados no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cumprem o compromisso social de oferecer educação profissional a jovens e adultos trabalhadores do campo e da cidade. Além da educação profissional e tecnológica, as instituições ofertam cursos de licenciaturas, bacharelados e pós-graduação stricto e lato sensu.
Uma das características centrais das instituições é o trabalho pela formação humana abrangendo ensino, pesquisa, extensão, internacionalização e empreendedorismo. A interiorização também é um traço primordial dos IFs. O modelo e toda a proposta têm uma ampla repercussão no mundo. Estima-se que mais de 30 países possuem parceria com as instituições brasileiras, abrindo oportunidades de intercâmbios e novas experiências a estudantes e servidores.
Em 2022, a Rede Federal ultrapassou a marca de 1.5 milhão de matrículas, que estão distribuídas pelos 633 campi espalhados por todo o Brasil. Dentro desse universo são desenvolvidos pelo menos 11 mil projetos de pesquisa aplicada e outros sete mil projetos de extensão, de acordo com dados da Plataforma Nilo Peçanha, do Ministério da Educação (MEC).
Conif – Criado em 24 de março de 2009, o Conselho reúne os dirigentes máximos dos 38 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica (Cefets) e o Colégio Pedro II e tem dentre os objetivos a valorização, o fortalecimento e a consolidação da Rede Federal. O Conif atua no debate e na defesa da educação pública, gratuita e de excelência.
Assessoria de Comunicação do Conif
com informações do Decom/Reitoria/IFMT