O Instituto Federal de Mato Grosso, com foco na sustentabilidade, implantou seis usinas fotovoltaicas destinadas à geração de energia nos campi Juína, Confresa, Diamantino, Guarantã do Norte, Pontes e Lacerda e Tangará da Serra. Das usinas instaladas, duas já estão em funcionamento e apresentam redução de consumo nos campi Juína e Diamantino.
As usinas fotovoltaicas geram energia solar renovável e limpa, apresentando diversas vantagens ao meio ambiente e para a saúde das pessoas, pois não emitem gases poluentes ou outros tipos de resíduos.
O projeto iniciou em 2016 com duas usinas, sendo uma em Juína e outra em Pontes e Lacerda. No Campus Juína foi implantada a primeira etapa, com investimento em R$ 191 mil, com uma produção de 25 kilowats pico (kwp) e uma economia anual de R$ 15 mil. O campus já iniciou a segunda etapa de implantação de usinas fotovoltaicas, com uma potência de 25 kwp, custo de R$ 191 mil e uma previsão de economia anual de 15 mil. No Campus Pontes e Lacerda, o sistema de geração fotovoltaica já foi instalado e aguarda liberação da concessória fornecedora de energia. A potência é de 25 kwp, gerando uma economia de implantação de R$ 191 mil e economia de R$ 15 mil.
Em 2017 foram instaladas as usinas nos campi Confresa, Diamantino, Guarantã do Norte e Tangará da Serra. As quatro unidades possuem uma produção de 70 kwp, geram 8.750 kwh, com um valor de investimento cada uma de em torno R$ 467 mil.
De acordo com a Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, as quatro usinas implantadas neste ano, tiveram um custo aproximado cada uma de R$ 467 mil e proporcionarão uma economia anual, cada uma delas, de aproximadamente R$ 40 mil mensais.
O engenheiro eletricista da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, José Rodrigues dos Reis, falou que o investimento é altamente rentável, com retorno ao longo dos anos e baixa manutenção.
O Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional do IFMT, José Bispo Barbosa, contou que as usinas foram adquiridas em sua gestão e que a atual gestão está dando continuidade no projeto de energia limpa e renovável.
“A energia solar é uma maneira de trabalhar com energia limpa e renovável, sem o custo de destruição do meio ambiente que ocorre com as hidrelétricas. A Alemanha por exemplo, a partir de 2022, não utilizará mais energia nuclear, somente fotovoltaica (solar) e eólica (vento)”, disse José Bispo Barbosa.
A Diretora do Campus Diamantino, Sheyla Varela Lucena, disse que lá a usina iniciou as atividades no dia 06 de novembro e proporcionará uma redução de 80% no consumo de energia. “Estamos acompanhando os medidores e podemos perceber uma economia na energia. É muito importante um investimento desse porte, principalmente por se tratar de energia renovável. Mesmo com o aumento do número de alunos em 2017, ainda sim, continuaremos tendo economia”, disse Sheyla Lucena.