O curso Animais peçonhentos: identificação, manejo e controle em ambiente urbano foi promovido pelo Instituto Federal de Mato Grosso Campus Pontes e Lacerda- Fronteira Oeste, na segunda-feira (26) e na terça-feira (27), no Campus, voltado para profissionais da saúde e órgãos afins de Pontes e Lacerda. O projeto é resultado de aprovação no Edital 046/2017 da PROEX, a Pró-Reitoria de Ensino do IFMT e também surgiu da necessidade dos órgãos de saúde em capacitar seus profissionais em áreas de zoonoses específicas.
Professor, Sérgio Gomes da Silva destacou os objetivos do curso. “Capacitar os servidores da saúde (endemias e epidemiologia) e outros órgãos afins a identificarem as espécies de animais peçonhentos ocorrentes no município de Pontes e Lacerda; possibilitar técnicas de manejo e controle e conscientizar sobre a importância de conhecer os animais peçonhentos, como também disseminar informações corretas sobre esse grupo animal”.
Os participantes conheceram animais peçonhentos no curso, a importância ecológica dos grupos (serpentes, aranhas, escorpiões e lacrais) de interesse clínico; efeitos da toxina no corpo humano; procedimentos clínicos e medidas fitoterápicas; procedimentos de socorro em caso de acidente; medidas para controlar a presença de animais peçonhentos; ,anejo de animais peçonhentos; atividades educacionais sobre o tema.
O curso contou com duas equipes (urbana e rural) dá saúde. A primeira turma foi capacitada nos dias 27 e 28 de novembro do ano passado. Há possibilidade de novas turmas. “Considerando que não foi possível incluir outros órgãos afins (devido a quantidade de servidores da saúde), estuda-se a proposta de fazer novas etapas, incluíndo os outros órgãos, mas ainda sem data definida”, afirmou o professor. “É um projeto de relevância sócio-ambiental, considerando que a problemática de animais peçonhentos é algo do cotidiano e cabe aos humanos aprender essa convivência, tendo em vista, que esses animais têm papéis ecológicos benéficos na natureza. O enfoque no órgão da saúde, se dá pelo fato de serem a linha de frente nas visitas as residências, no controle a outras zoonoses, com isso, os participantes agora possuem conhecimento para intervir em um tema de importância e intervir positivamente”.
