Em entrevista à Central de Notícias da nona edição dos Jogos do Instituto Federal de Mato Grosso (JIFMT), que está acontecendo até o dia 19 de outubro em Sinop, o reitor em exercício do IFMT, Gilcélio Peres e o pró-reitor de Extensão, Frankes Siqueira falaram sobre a realização do evento esportivo que envolve a participação de mais de 1200 estudantes. E, especialmente, sobre a expectativa de que as experiências vividas pelos atletas possam atestar o trabalho prestado à sociedade e intensificar a busca pelas oportunidades existentes na instituição.
Pela primeira vez Sinop sedia o JIFMT. Como foi a escolha da cidade?
Gilcélio: Sinop foi escolhida pelo Colégio de Dirigentes. Geralmente um, dois anos antes dos eventos, os diretores gerais conversam com suas comunidades e aí candidatam, colocam seu campus à disposição. E Sinop, na verdade, já deveria ter recebido os jogos. Por conta da pandemia fizemos online e agora, que foi possível fazer de forma presencial, estamos sediando aqui.
Qual é a expectativa para os próximos dias?
Gilcélio: É muito bom estar aqui com toda a nossa comunidade e em nome do professor Julio [reitor do IFMT] saudar e agradecer os servidores do Campus Sinop, que prepararam com muita maestria esse nosso evento. E também os servidores de todos os dezenove campi que fizeram de tudo para que os estudantes chegassem aqui. A expectativa, primeiramente, é de que os nossos alunos e servidores façam uma grande celebração do esporte e da saúde. Que os estudantes aproveitem o evento ao máximo. Não vou dizer sobre medalhas, troféus, porque isso são meras consequências. O nosso grande obetivo é que os estudantes consigam participar sem se machucar, que possam conhecer uns aos outros, interagir, já que estamos com os 19 campi presentes.
O JIFMT é um grande evento educacional que movimenta a cidade. Como a instituição vê essa movimentação?
Gilcélio: Esperamos que com a visibilidade trazida pelo evento a comunidade de Sinop reconheça a nossa instituição e a sua grandiosidade. Que através desses jogos a cidade veja tudo o que podemos realizar em termos de oportunidades de ensino, pesquisa e extensão. Que saiba que somos hoje a maior instituição de ensino técnico-tecnológico de Mato Grosso, atendendo quase 28 mil estudantes. Que nos veja pelo que oferecemos e assim a gente consiga, então, para os próximos anos ter mais inscritos nos nossos processos seletivos, mais pessoas conhecendo e sabendo do IFMT. Então, acho que os Jogos também têm essa função de divulgar tudo o que fazemos, divulgar o tamanho da nossa instituição. A expectativa é que os Jogos aconteçam de forma organizada, como já está acontecendo, que os estudantes aproveitem e que a comunidade externa reconheça o alcance do nosso trabalho.
O JIFMT também movimenta a comunidade acadêmica?
Gilcélio: Sim, temos uma rede de servidores que às vezes não aparecem. Desde o professor que está lá treinando os nossos estudantes atletas; a direção geral das unidades que faz o papel de articular, de conseguir ônibus; os departamentos de administração de cada campus que cuidam dos processos de licitação, de compras, de pagamentos; a equipe de assistência estudantil de cada campus que faz os editais, as seleções; os professores que organizam os seus horários e vêm acompanhando as delegações; o campus sede, que se desdobra para preparar os locais do evento. Dentro disso temos as parcerias, aqui no caso, com a Unemat e a Prefeitura Municipal, para equipes de saúde e infraestrutura. Então, agradecemos aos servidores de todos os campi, e de forma especial os do Campus Sinop, que nos recebe. O JIFMT já é uma marca de Mato Grosso na nossa Rede Federal. É o maior evento de esporte da Rede Federal do Brasil e só acontece graças ao empenho de cada servidor, de cada servidora de todos os campi.
Que mensagem vocês deixam para os estudantes e servidores?
Gilcélio: O IFMT tem muitas portas e o estudante precisa acessar todas elas. Nossa instituição está aqui para transformar vidas e o JIFMT foi feito para você. Aproveite ao máximo as competições, não com o foco de ganhar ou de perder, mas, sim, a possibilidade de treinar seu espírito de competição, de motivação, de trabalho em grupo e autocontrole emocional, fazendo valer esta oportunidade.
Frankes: Olha, para realizar um evento como este tem que ter muita gente engajada. Agradecemos o engajamento de servidores, técnicos administrativos, docentes e muitos estudantes da nossa e de outras instituições que estão nos ajudando em todos os setores para que tenhamos esses jogos que são algo ímpar.
E neste ano foi mantida a transmissão ao vivo dos jogos das modalidades coletivas?
Frankes: Sim, nós temos aqui uma gama de profissionais ligados à tecnologia e à comunicação, de vários campi cedidos fazendo um belo trabalho. Quem não pôde vir, quem está lá em cada campus estudando, pode ver seus colegas e amigos jogando ao vivo. A gente percebe a integração que esse acompanhamento proporciona, o envolvimento dos estudantes acompanhando os jogos, as narrações. Nosso aluno aprende em sala de aula mas também tem que aprender a pesquisar e construir a sua relação com o meio social em que vive, isso é importantíssimo e é quando entra a cultura, o esporte e o lazer. Então cada aluno deve aproveitar este momento, que vai deixar marcas boas e interessantes para a vida.